As Roqueiras do Mundo todas com mais de 60 anos
A estrela do rock Suzi Quatro veio ao mundo em três de Junho de 1950, nome real(Susan Kay Quatrocchio) nasceu em Detroit. Ela canta, toca baixo, freqüenta as rádios e actua. em suma, ela se vira e ainda está em actividade, apesar de muita gente ter alardeado que ela morreu faz tempo.
A mocinha bonita, com cara de maluquinha, vem de uma família musical e
católica. O pai Art tocava jazz, filho de italiano. A mãe Helen Sanistay
era húngara... misturinha explosiva. Suzi costuma dizer, e colocou na
autobiographia, que o avô decidiu encurtar o sobrenome para "Quatro".
Ganhou o primeiro baixo (Fender Precision) ainda criança, do pai, em
1957 e daí viu a estrada de tijolos amarelos surgir à sua frente, mas
não tinha grana para pagar o pedágio e começou a labutar como tdo mundo,
para conseguir seu sucesso. Com Patti, nancy e Arlene tocou nas bandas
femininas Pleasure Seekers e Cradle. Seu irmão Michael Quatro também é
músico. E daí? Sei lá, me pareceu importante mostrar que o vírus é mais
contagioso do que o avô de Suzi pensava.
Integrou uma das primeiras bandas de rock exclusivamente femininas a
serem levadas à sério, a Fanny. Com isso também começou a ser lavada à
sério pelo público.
O engraçado é ela ter feito muito mais sucesso na Europa do que na
América. Em 1971 foi descoberta por Mickie Most e se mudou para o Reino
Unido. Seu sucesso começou lentamente, por Portugal, ganhando o restante
do Velho Mundo aos poucos. Suzi Quatro é um exemplo interessante de
como um bom artista simplesmente não engrena, porque ela contou com a
amizade e o incentivo de ninguém menos do que Alice Cooper, que não
empenharia seu prestígio e sua porra-louquice em quem não tivesse
condições de corresponder. Suzi correspondeu, o público, nem tanto.
O glam rock de Suzi encontrou porto seguro na Austrália, quando começou a
perder espaço no resto do mundo, em meados dos anos setenta. Mas só
diminuiu, não desapareceu em momento algum, ou a moça não estaria ainda
hoje na activa, bonitona e sem pensar em aposentar-se. Seu visual
encaixou-se com perfeição no gênero, em plenos anos setenta ostentava um
protótipo de mullet que seria levado a extremos na década seguinte. Com
apenas 1,52m de altura, era era uma gigante quando começava a cantar e
pular no palco... Quer dizer, ainda é uma gigante no palco e deixa a
garotada esbaforida.
No melhor estilo das pessoas que envelhecem com dignidade, ela tem a
agenda de shows bem recheada, com trabalhos principalmente na Alemanha e
na Austrália. A terra que trouxe e mantém Ramstein nas paradas de
sucesso, é um atestado de qualidade musical.
Sister Rosetta Tharpe
Uma grande pioneira não só do rock feminino, mas da música em geral, Sister Rosetta Tharpe se apresentava com canções gospel, mas tocava blues e jazz escondida. Quando seu talento com a guitarra veio a público, muitos frequentadores de sua igreja ficaram descontentes com a mistura de letras religiosas com seus riffs ásperos, mas sua importância foi tamanha para o rock que nomes como Little Richard, Robert Plant, Tina Turner e Jerry Lee Lewis.
Wanda Jackson
Se Elvis Presley foi o rei, a rainha do rockabilly foi Wanda Jackson. Os dois chegaram a gravar uma série de duetos entre os idos de 1955 e 1957, quando Wanda trocou seu ritmo de origem, o country, pelo gênero que estava em franca ascensão na época, o rockabilly. Ainda hoje, essa grande pioneira ainda excursiona pelos Estados Unidos e Europa com seus shows, e em 2009 ela entrou para o hall da fama do rock ‘n’ roll.
Janis Martin
Grace Slick
Uma das bandas que estiveram presentes na psicodelia britânica, apesar de serem originários da Califórnia, o Jefferson Airplane foi liderado por uma mulher entre 1966 e 1972. Grace Slick foi a compositora de “White Rabbit”, grande clássico do rock psicodélico que faz alusão a “Alice no País das Maravilhas” e ao LSD, que estava em alta na época.
Janis Joplin
A cantora e compositora Janis Joplin foi um verdadeiro ícone dos anos 60 e da era psicodélica, indo do blues ao soul. Ela foi vocalista do Big Brother and the Holding Company e se destacou em carreira solo como uma das pioneiras do rock. Ela morreu em 1970, com apenas 27 anos, entrando para o famigerado “clube dos 27”.
Rita Lee
A rainha do rock nacional começou a carreira como integrante dos Mutantes, uma das bandas mais influentes do Brasil. Nos anos 70, ela saiu em carreira solo e desconstruiu a imagem de roqueiro com cara de mal, abrindo espaço para as mulheres no estilo e emplacando hit atrás de hit, tendo mais sucesso comercial até mesmo que sua banda de origem.
Patti Smith
Uma artista que sempre desafiou os padrões vigentes, Patti Smith é rebelde e contestadora desde o início de sua trajetória, que remonta à década de 70. Tida como uma das pioneiras do que viria a se tornar o punk, Patti abriu caminho para nomes como Blondie, The Donnas e Sonic Youth.
The Runnaways
Além de ser um dos primeiros grupos de rock composto apenas por mulheres, as Runnaways deram o pontapé inicial na carreira da guitarrista Joan Jett. A musa mais tarde viria a conquistar o mundo com os Blackhearts e seu eterno hit “I Love Rock ‘n’ Roll”.
Confira abaixo:os videos das rockeiras
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